15/07/2009

Boas Férias... Boas Leituras

A toda a Comunidade Escolar: Embora em termos oficiais o Ano Lectivo só acabe a 31 de Julho, já são muitos os dias e longas as horas do nosso trabalho na Escola.Porém, na BIBLIOTECA, o contentamento fruiu ao sabor de todos os momentos e fazeres, acontecimentos que marcavam as semanas, os dias, os Períodos Lectivos.As tarefas repartiam-se e, entre palestras, semanas temáticas, feiras, CRÓNICAS e concursos, exposições, debates e tantas outras actividades, sempre houve a mais valia da satisfação de partilhar.Agradecemos a todos a paciência de nos lerem, a ‘ousadia de ousarem’ utilizar um espaço diferenciado e diferente, de partilharem connosco trabalhos e sugestões.Desejamos melhorar sempre e, com a ajuda de todos, ir ao encontro de anseios, alegrias, afectos… Sim, os afectos que humanizam o Homem perante si e perante o(s) Outro(s). Como dizia Zenão, personagem de Yourcenar in Memórias de Adriano, «Tenho um encontro marcado, vou à procura de mim mesmo.»
.Fiquem bem.
Boas férias.
Sejam felizes.
Saudações Bibliotecárias.
A Equipa:
Carlos Cotter, Cristina Pinho, Luísa Fernandes, Maria dos Anjos Fernandes

11/07/2009

CONVITE À LEITURA

O NOME DA ROSA,
Umberto Eco,
Ed. Difel

Estamos em 1327, no Norte da Itália numa abadia beneditina, onde se reúnem os teólogos do Papa e do Imperador para ouvir a pregação dos frades franciscanos para que a igreja volte à pobreza evangélica e à renúncia do poder temporal.
Em sete dias, sete monges morrem assassinados. Guilherme de Baskerville, monge inglês, vindo para a reunião, é encarregado de descobrir o assassino. Durante a investigação encontra-se em concorrência com a Inquisição que defende que os hereges são os homicidas.
Este romance escrito por Umberto Eco em 1980, muito antes da moda dos romances históricos que por aí prolifera, dá-nos a conhecer, com imenso humor, o que era viver num mosteiro medieval, no centro do qual se levantava uma enorme biblioteca, considerada a mais importante e completa de toda a cristandade.
Será, aliás, um livro a arma do crime e as mortes a investigar, que têm à primeira vista um aspecto sobrenatural, no fim acabam por ter uma explicação muito humana, demasiado humana.
Nesta verdadeira história policial o encontro entre os teólogos fracassa, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média, atento decifrador de sinais, que através de uma série de descobertas extraordinárias, conseguirá no final encontrar o culpado nos labirintos da Biblioteca.
O título do livro surge na sua última frase, "Stat rosa prístina nomine, nomina nuda tenemus", que se pode traduzir como: "A rosa antiga permanece no nome, nada temos além do nome". A ideia é que mesmo as coisas que deixam de existir ou que nunca existiram deixam atrás de si um nome.

CONVITE À LEITURA



NOVOS CONTOS DA MONTANHA,
Miguel Torga,
edição do Autor

A montanha onde se passa a acção destes contos é Trás-os-Montes, região natal de Miguel Torga, pseudónimo literário do médico Adolfo Rocha.
Publicados em 1944, como sequência a Contos da Montanha, estes contos são fruto da observação do escritor, que cedo largou a sua terra para correr o mundo, mas nunca deixou de se comover com a fome, a ignorância e o desespero que aí encontra, quando regressa.
Encontramos neste livro uma série de personagens, novos e velhos, homens e mulheres, todos tocados por «um vento desolador de miséria que não deixa florir as urzes nem pastar os rebanhos», revelando sempre, no entanto, uma grandeza e uma dignidade impressionantes.
O primeiro conto, O Alma-Grande, fala-nos de um «abafador», o encarregado de abreviar o sofrimento dos moribundos, antecipando a discussão actual sobre eutanásia; em O Caçador, a personagem do velho Tafona parece retratar o próprio escritor e a sua relação íntima com a natureza; e O Leproso conta a crueldade que uma comunidade demonstra em relação a alguém que, embora sofrendo de doença repugnante, precisa de apoio.

Livro cru e intenso, contém vinte e dois contos inesquecíveis.

04/07/2009

Participação honrosa da Ferreira Dias na 3ª Conferência Europeia de Escolas Promotoras de Saúde 15-17 de Junho de 2009 Vilnius - Lituânia

A Ferreira Dias esteve presente na 3ª Conferência Europeia de EPS, a convite da DGIDC (Ministério da Educação), tendo-se feito representar por uma aluna do 10ºC1, Ana Raquel Aguiar, em reconhecimento do trabalho desenvolvido no âmbito do Projecto de Educação pelos Pares ao longo do 3º Ciclo.
Face a contingências de última hora, a Ana Raquel teve que assumir integralmente a representação do nosso país no programa dedicado aos jovens, papel que desempenhou exemplarmente e que foi grandemente elogiado pelos representantes do Ministério da Educação presentes na conferência.
A aluna apresentou um conjunto de trabalhos produzidos na escola, entre os quais se destacam:
• Um PowerPoint sobre o Parque Natural Sintra-Cascais, contemplando Actividades de Natureza;
• Um PowerPoint sobre a “Ferreira”, integrando um leque diversificado de actividades e de aspectos caracterizadores da sua identidade, como o multiculturalismo e o sentimento de pertença face à Escola;
• Um relato de uma experiência vivida no âmbito do Projecto de Educação pelos Pares.
• Dois Posters subordinados ao tema “The school of my dreams”, produzidos pelos alunos do 11ºDG, Joana Fonseca e Hugo Barreleiro.
• Um conjunto de trabalhos produzidos no âmbito do Projecto PES relativos às temáticas “Alimentação e Actividade Física”; “Sexualidade e IST”; “Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoactivas”.
Pela qualidade das intervenções, as quais foram integralmente produzidas em Inglês, a Ana Raquel foi convidada a integrar a mesa principal como porta-voz dos jovens, o que muito nos apraz registar.
Gostaríamos assim de felicitar a Ana Raquel a sua família por ter elevado o nome da nossa escola e do nosso país além fronteiras.
A Coordenadora dos Projectos de Promoção e Educação para a Saúde – Helena Moreira
A Coordenadora do Projecto de Educação pelos Pares – Gabriela Fonseca