10/10/2012

DIA do PATRONO


DIA DO PATRONO 
11 DE OUTUBRO

JOSÉ DO NASCIMENTO 

FERREIRA DIAS JÚNIOR


Nasce em 11 de outubro de 1900 e morre em 19 de novembro de 1966.
É o Patrono da nossa escola, que tem o seu nome.
Homem de obra feita, foi também um coração generoso, de sensibilidade ímpar, de entusiasmo e inteligência.
Lúcido e trabalhador, de genial exceção.
Destacou-se em três domínios fundamentais: na intervenção política, na economia e no ensino, mas a faceta dominante foi sempre a de Professor.
Em 1924 conclui o curso de Engenheiro Eletrotécnico e de Máquinas no Instituto Superior Técnico.
Em 1936 é nomeado Presidente da Junta de Eletrificação Nacional.
É o primeiro Vice Presidente da Câmara Corporativa.
Foi Subsecretário de Estado do Comércio e da Indústria.
Foi Ministro da Economia.
Quando a Escola Industrial e Comercial de Sintra foi criada, Ferreira Dias era Ministro da Economia e Secretário de Estado do Comércio e Indústria. Foi um dos responsáveis governamentais pela abertura desta escola que, em homenagem, adotou o seu nome, elegendo-o como Patrono.
Ferreira Dias entusiasmava-se com o progredir do conhecimento científico e das tecnologias.
Apesar da sua aparência austera, o Professor Ferreira Dias era uma pessoa alegre, capaz  de desdramatizar e aligeirar situações.

09/10/2012

MARATONA DE LEITURA


Nobel da Medicina 2012


Nobel da Medicina é atribuído a John B. Gurdon e Shinya Yamanaka
Cientistas descobrem que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes
Ciência Hoje, 2012-10-08
Por Susana Lage
O Nobel da Medicina foi hoje atribuído ao inglês John B. Gurdon e ao japonês Shinya Yamanaka, por descobrirem que as células maduras podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes, anunciou o Comité Nobel.

“O John B. Gurdon tem um trabalho que é um clássico na Biologia e que alterou a forma como nós pensávamos a biologia do desenvolvimento e a diferenciação celular. Como tal, penso que era um prémio esperado de alguma maneira”, comenta Perpétua Pinto-do-Ó ao Ciência Hoje.
John B. Gurdon e Shinya Yamanaka (Crédito: Nobelprize.org)

Quanto ao Shinya Yamanaka, continua a investigadora do Instituto Nacional de Engenharia Biomédica, Universidade do Porto, “não pode ser uma surpresa para ninguém a atribuição do prémio nesta altura uma vez que nas descobertas que fez em 2006 abriram novas fronteiras na utilização das células e do seu potencial, quer como modelos de doença in vitro, quer como futuros produtos para utilização em medicina de regeneração, mas por agora e acima de tudo como uma forma mais fácil, que não envolve ovócitos, de gerar uma célula estaminal”.
O trabalho do cientista japonês veio assim demonstrar que qualquer célula adulta, especializada, pode reverter a um estadio mais primitivo, a um genoma pluripotente, quando é forçada a reexpressão de quatro genes que codificam para quatro proteínas reguladoras da transcrição génica.
É de sublinhar, no entanto, que a investigação de Shinya Yamanaka teve por génese os estudos de John B. Gurdon.
“Os trabalhos do John B. Gurdon vieram mostrar o princípio fundamental de que a diferenciação celular não é um processo irreversível, ou seja, há conservação do genoma durante o desenvolvimento”, diz Perpétua Pinto-do-Ó. Outro princípio essencial nas descobertas do investigador inglês foi que “o citoplasma de ovócitos de rã, modelo muito utilizado desde os anos 50, continha fatores que poderiam reprogramar o genoma ou DNA de um núcleo retirado a uma célula já especializada”.













Aplicações práticas

Em 2006 e 2008, “anos de glória” nas primeiras descobertas à volta da reprogramação forçada do núcleo da célula somática, havia muita espetativa na utilização futura dessa reprogramação para a criação de células para regeneração/reparação de tecidos e órgãos (medicina regenerativa).
“O facto de podermos obter células pluripotentes com a nossa assinatura imunológica própria leva a que qualquer um de nós possa ter terapias regenerativas, talhadas como no alfaiate, ao seu próprio organismo”, afirma Perpétua Pinto-do-Ó. No entanto, “isto tem ainda várias condicionantes”, nomeadamente em termos de dinheiro e a generalização dessa terapia a toda a população. Também a nível científico, a utilização dessas células para introdução no organismo humano continua ainda a ser limitada por falta de conhecimento em algumas áreas. “Não se obteve ainda o conhecimento total em como diferenciar as células que reverteram à pluripotência a um estádio que seja o apropriado e seguro para transplante no organismo; um transplante que não vá dar origem a tumores”, exemplifica a investigadora. Por outro lado, “a produção das células IPS (induced pluripotent stem-cells) não é um processo muito eficiente em termos de números das células que conseguem ser revertidas à pluripotência”, acrescenta.

Deste modo, o processo de reprogramação celular como proposto pela técnica de Shinya Yamanaka não é perfeito. O genoma da célula diferenciada pode ser revertido, as alterações que ocorrem durante a diferenciação, princípio estabelecido por John B. Gurdon, são reversíveis, mas ainda não se conhece o 'protocolo' correto para as reverter na perfeição. “Há alterações químicas, por exemplo, impostas sobre o DNA durante a diferenciação celular e que, apesar de reversíveis, nem todas o são de uma forma que replique o estado primitivo”, explica Perpétua Pinto-do-Ó.
A investigadora considera, contudo, que neste momento a importância não se encontra na utilização direta destas células após a diferenciação para reparação do tecido mas sim como sistemas modelo para a investigação in vitro de determinadas doenças complexas e para o teste de novos fármacos.
“Creio que estas células, por nos permitirem espreitar por uma ‘janela’ o desenvolvimento embrionário humano in vitro e por permitirem a disseção molecular desses eventos em tempos tão precoces, dar-nos-ão informação que de outra forma não poderíamos ter”, refere.
A outra grande vantagem é que “podem ser geradas linhas de IPS a partir de células de indivíduos com doenças genéticas sobre as quais não conhecemos ainda todo o conjunto de mecanismos moleculares que estão disfuncionais”, conclui.


Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática


Medalha de ouro e três medalhas de prata: Portugal brilha nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática
Ciência Hoje, 2012-10-05
Da esquerda para a direita: Miguel Santos (estudante do 12º ano, em Alcanena), Miguel Moreira (estudante do 11º ano, em Lisboa), Luís Duarte (estudante do 12º ano, em Alcains), David Martins (estudante do 11º ano em Mirandela) e Paulo Antunes (professor).



Terminam amanhã, na cidade de Cochabamba, na Bolívia, as Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática, mas as provas já foram realizadas e os resultados conhecidos. Os nossos atletas olímpicos da Matemática alcançaram, mais uma vez, com um excelente resultado. 
David Martins (estudante do 11º ano em Mirandela) conquistou uma medalha de ouro, os restantes elementos da equipa, Luís Duarte (estudante do 12º ano, em Alcains), Miguel Moreira (estudante do 11º ano, em Lisboa) e Miguel Santos (estudante do 12º ano, em Alcanena) ganharam medalhas de prata. A equipa obteve o melhor resultado de sempre nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática, ficando em segundo lugar na classificação por países. Pelos excelentes resultados obtidos, Portugal recebeu este ano a Copa Puerto Rico, destinada ao país que mais subiu na classificação nos últimos 3 anos.
Esta competição, que vai na sua XXVII edição, reúne anualmente cerca de duas dezenas de delegações de países latino-americanos incluindo Portugal e Espanha.
Portugal participou com uma equipa de jovens que foram preparados, em anos de trabalho intenso, pelo Projeto Delfos do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo programa QREN-Mais Centro.
Na tradição das competições olímpicas de Matemática internacionais, os estudantes foram confrontados com duas provas com duração de 3 horas cada, incidindo sobre problemas de Matemática elementar de enorme dificuldade.

08/10/2012

ATREVE-TE A LER


ATREVE-TE A LER


A Obra que a Biblioteca Escolar sugere que leias no mês


de OUTUBRO é:


O DIÁRIO DE ANNE FRANK

de

ANNE FRANK


Descrição: ANd9GcSk1WiKwypL94Z6ZRTLxC05FnitmpbOHM40UQkZ0nI9LHSoLm7lDescrição: ANd9GcSk1WiKwypL94Z6ZRTLxC05FnitmpbOHM40UQkZ0nI9LHSoLm7lEscreve uma Crónica/Apreciação Crítica sobre a tua leitura da Obra. Entrega na BE.
O melhor texto será premiado.


A EQUIPA DA BE (Carlos Cotter, Graça Machaqueiro, Mª dos Anjos Fernandes, Mª Piedade Carvalho)



VER e ESCREVER


Há horizontes de olhar que são assim: reais e possíveis na realidade de ver, mas que parecem ideais onde deambula o sonambulismo no despertar funcional do sonho.

O cavalinho, por ser de pau, não cavalga as planícies; o menino, de infância estática, não tem esporas que incentivem o seu transporte e o movam nem da terra, nem do sonho.

Só nós, que olhamos como donos da imagem, podemos ter a veleidade de lhes traçar caminhos/rotas em mar de deserto, de estepes, de pradarias ou até no ‘Crescente Fértil’…fértil de colheitas históricas de passados impossíveis ou de cenários possíveis mas improváveis.

Na natureza de duplicidade claro (que brilha como se ouro fosse…)/escuro (sem brilho e que pode refrescar…)fica perdido o nosso olhar ou a vontade de naquele cavalinho cavalgar. Para sermos de eterna infância, para sermos de eternidade, para estarmos onde o sol ofusca sem queimar, para sermos alma ou espírito que voa e busca, para desorganizarmos tudo e sermos rio/destino/foz.

Ah, se este cavalinho fosse uma bicicleta….
Ah, se este menino estático tivesse um amigo…
Ah, se Spielberg os visse ou imaginasse…

Foto de Osvaldo Castanheira
Texto de Maria dos Anjos Fernandes